ESCRITORES CRIATIVOS E A PASSAGEM AO ATO SUICIDA

Autores

  • Lenita Vilafãne Gomes Bentes

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2014.v12i2.%25p

Resumo

O presente artigo, é parte da minha tese de doutorado, intitulada As patologias do ato.
Trabalho com os escritores, em especial com Stefan Zweig e Virgínia Woolf, para
considerar os limites e a eficácia da função da escrita. Não há escritores suicidas, mas
escritores que se suicidam. Minha hipótese, no caso dos escritores que, uma vez
ultrapassados os limites impostos pela escrita, o escritor pode romper definitivamente
com o laço com o Outro. Não tendo mais o que esperar da linguagem, o sujeito perde o
enquadramento fantasmático e lança-se fora dos muros da vida, uma vez que a perda
deste enquadramento traz como efeito a hemorragia da libido. O mesmo ocorre com a
“escrita terminal” que é como denomino a carta do suicida.

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Publicado

2018-03-05

Como Citar

GOMES BENTES, L. V. ESCRITORES CRIATIVOS E A PASSAGEM AO ATO SUICIDA. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 12, n. 2, 2018. DOI: 10.9789/1679-9887.2014.v12i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/7376. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos