ENQUANTO HOUVER REAL...
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2015.v13i1.%25pAbstract
Partindo de algumas referências freudianas, este artigo discute a continuidade entre o
bem e o mal, considerando o vazio tanto aquilo que é temido e evitado pelo sujeito,
quanto como aquilo que é necessário para a manutenção do desejo. Discorre, a partir de
Lacan, a respeito das demandas contemporâneas de felicidade e completude, assim
como sobre as ofertas pelo capitalismo de objetos que prometem satisfação;
caracterizando a psicanálise como fundada em uma recusa ao atendimento dessas
demandas. Tal recusa sustenta-se no desejo do analista, operador que permite reavivar a
falta necessária à própria condição de sujeito.
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