*Doutorando e Mestre em Psicologia Social e Especialista em Teoria Psicanalítica - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Psicólogo - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Secretaria PEPG em Psicologia Social, Faculdade de Ciências Humanas e Saúde – PUC/SP. Rua Monte Alegre, 984 - Perdizes - São Paulo – SP - CEP: 05014-901 E-mail: eprichter@uol.com.br / Tel.: (11) 3129-4888 **Especialista em Teoria Psicanalítica - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Psicologia Clínica - Conselho Federal de Psicologia. Psicólogo - Universidade São Marcos. Av. N. Senhora do Sabará, 960 - apto 132B - Vila Isa - São Paulo – SP - CEP 04686-001 / E-mail: albshibaki@yahoo.com.br 169 CHISTES: DO SOSLAIO A UM OLHAR PSICANALÍTICO
Abstract
Os chistes como formação do inconsciente têm sido negligenciados nos estudos
psicanalíticos se comparado aos sonhos, atos falhos e sintomas. Sigmund Freud
salientou sua importância em “Os chistes e sua relação com o inconsciente”, no qual
relaciona o processo onírico ao de elaboração dos chistes. Com o objetivo de ressaltar
sua relevância acadêmica apontamos reflexões de psicanalistas e outros autores que se
aproximam do campo freudiano. Apresentamos, a seguir, uma analogia entre o processo
de elaboração dos chistes e o civilizatório para enfatizar sua relação com o inconsciente,
bem como seu inerente caráter social. Propomos, assim, que o texto freudiano seja
retomado em sua plenitude, sobretudo se considerarmos o antagonismo que o riso e o
risível apresentam na contemporaneidade: por um lado, a ditadura da felicidade
demanda rostos sorridentes nas redes sociais; por outro, o politicamente correto tolhe a
expressão do riso.
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- 2021-10-06 (3)
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