TOTEM E TABU: VIDA COTIDIANA
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2018.v16i1.113-125Abstract
No presente artigo o autor procura fazer um breve estudo do texto Totem e tabu: algumas concordâncias entre a vida anímica dos selvagens e a dos neuróticos, escrito por Freud em 1913. Destacando os principais pontos discutidos por Freud em cada capítulo da obra, o principal intento do autor é mostrar que ao contrário da interpretação que se costuma fazer, Freud não escreve esse texto para distanciar “primitivo” e “civilização”, como se fossem etapas maturacionais do processo do desenvolvimento humano, linearmente em ascensão evolutiva. A temporalidade que orienta Freud em Totem e tabu não busca distanciar “primitivo” e “civilizado”, busca antes aproximá-los, busca mostrar o que há neles de concordância, como fica explícito no próprio subtítulo da obra: algumas concordâncias entre a vida anímica dos selvagens e a dos neuróticos.
PALAVRAS-CHAVE: Psicanálise. Totem. Temporalidade. Índios. Civilização.
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