PSICOLOGIA, PSICANÁLISE, ARTE E ENCARCERAMENTO JUVENIL
DOI:
https://doi.org/10.9789/1679-9887.2019.v17i2.184-198Resumen
A experiência de encarceramento precoce, frequentemente agravada por violências impetradas, desde o momento da apreensão, tanto por agentes do Estado quanto por anônimos transeuntes e estendida ao interior de instituições públicas, é relatada por inúmeros adolescentes que cumprem medida socioeducativa em meio fechado no Rio de Janeiro. As estatísticas dessa macabra violência permanecem subestimadas. Neste perverso cenário instituído, como a Psicologia, a Psicanálise e a Arte podem contribuir para a elaboração subjetiva dos socioeducandos que vivenciaram tão poderosos traumas, bem como para a transformação de tão cruel status quo?
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