A POSIÇÃO DO PSICANALISTA E SEU DESDOBRAMENTO SUBJETIVO NO ESQUEMA L

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2020.v18i2.137-161

Palavras-chave:

Psicanálise, Freud, Lacan, Memória, Literatura, Arte, Clínica

Resumo

O presente trabalho pretende investigar como se dá o desdobramento subjetivo do analista nos registros lacanianos do simbólico e do imaginário. Para isso, será utilizado o esquema L como um shifter, isto é, um dispositivo de análise metapsicológica, afim de situar as instâncias psíquicas moi e Je do analista, de acordo, por um lado, com o plano consciente da interação concreta entre os interlocutores, que é permeado, por outro, pela a dimensão inconsciente produzida pelo uso da linguagem entre eles. É no campo do real, porém, que se encontra o vértice entre o imaginário e o simbólico, no corpo do analista, através do qual ele paga com sua pessoa, “metabolizando” os afetos transferenciais. Como desfecho, conclui-se que os estratos simbólicos e imaginários do analista estão intimamente imbricados e se visualizam tanto pelo silêncio do analista, quanto por suas intervenções, quando sua enunciação age com propriedades interpretativas.

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Biografia do Autor

Alberto Ramos Lautenchlager, UNESC

Psicólogo. Especialista em Psicanálise e suas intervenções nas psicopatologias atuais pela UNESC-Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma-SC. Membro da “ÁGHORA PSICANALÍTICA: Estudos e transmissão”. Torres-RS. E-mail: contatos.alberto@hotmail.com. Fone: (51) 98418-8044.

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Publicado

2020-12-23

Como Citar

LAUTENCHLAGER, A. R. A POSIÇÃO DO PSICANALISTA E SEU DESDOBRAMENTO SUBJETIVO NO ESQUEMA L. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 137–161, 2020. DOI: 10.9789/1679-9887.2020.v18i2.137-161. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/10802. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres