Orquestrar pela escrita: uma leitura de Uma barragem contra o Pacífico, de Marguerite Duras

a reading of A dam against the Pacific, by Marguerite Duras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/pb.v20i1.45-66

Palavras-chave:

escrita, psicanálise, memória, voz, literatura

Resumo

Trabalhamos, neste artigo, alguns pontos da leitura de Uma barragem contra o Pacífico (1950), de Marguerite Duras. Partimos de questões sobre a escrita da memória em obras da escritora francesa que oscilam entre o romance e a autobiografia, o que se desdobrou em uma investigação sobre a voz, nos indicando relações importantes tanto da voz com a memória, quanto da voz com a escrita. Assim, sugerimos ler a obra Uma barragem contra o Pacífico (1950) como uma estrutura de ficção operadora de verdade, construção que se deu pela escrita, a partir do que foi transmitido pelas ‘canções de ninar’. Esta operação também significou a construção de um universo imaginário que reaparece posteriormente ao longo de toda a obra da escritora, como se a operação apontasse mesmo para a construção de balizas na imensidão do oceano da linguagem.

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Biografia do Autor

Renata Estrella

Psicanalista.

Doutora pelo PPG em Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.

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Publicado

2022-09-08

Como Citar

ESTRELLA, R. Orquestrar pela escrita: uma leitura de Uma barragem contra o Pacífico, de Marguerite Duras: a reading of A dam against the Pacific, by Marguerite Duras. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 20, n. 1, p. 45–66, 2022. DOI: 10.9789/pb.v20i1.45-66. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/12012. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos Temáticos