Orquestrar pela escrita: uma leitura de Uma barragem contra o Pacífico, de Marguerite Duras
a reading of A dam against the Pacific, by Marguerite Duras
DOI:
https://doi.org/10.9789/pb.v20i1.45-66Palavras-chave:
escrita, psicanálise, memória, voz, literaturaResumo
Trabalhamos, neste artigo, alguns pontos da leitura de Uma barragem contra o Pacífico (1950), de Marguerite Duras. Partimos de questões sobre a escrita da memória em obras da escritora francesa que oscilam entre o romance e a autobiografia, o que se desdobrou em uma investigação sobre a voz, nos indicando relações importantes tanto da voz com a memória, quanto da voz com a escrita. Assim, sugerimos ler a obra Uma barragem contra o Pacífico (1950) como uma estrutura de ficção operadora de verdade, construção que se deu pela escrita, a partir do que foi transmitido pelas ‘canções de ninar’. Esta operação também significou a construção de um universo imaginário que reaparece posteriormente ao longo de toda a obra da escritora, como se a operação apontasse mesmo para a construção de balizas na imensidão do oceano da linguagem.
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