Agnès Varda, um cinema invocante
DOI:
https://doi.org/10.9789/pb.v21i1.14-35Palavras-chave:
cinema, invocação, sujeitoResumo
O artigo trata do circuito invocante no cinema documental de Agnès Varda. Elegemos cinco dos seus filmes documentários, dos quais utilizamos algumas cenas para ilustrarmos a transcendência do real pelo intermédio da obra artística. Refletimos o fazer de sua obra seguindo a trilha que a própria cineasta confere como norteadora do seu trabalho, a partir de três palavras: inspiração – atrelada ao acaso, a chama do desejo, definição da artista que se aproxima do inesperado na psicanálise; obra – o seu trabalho artístico e aqui tratado pelo trabalho de escansão analítico; e compartilhar – por nós percebido, como o endereçamento. Entendemos que a obra fílmica de Varda revela-se invocante, por ela assumir uma posição de suposição do sujeito a advir, sustentando-a pelo endereçamento. A dimensão invocante, marca singular da obra vardadiana, nos leva, em uma agenda futura, a pensar a aproximação da estética psicanalítica e vardadiana.
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