MEDICALIZAÇÃO E TERCEIRA IDADE: A QUESTÃO DA DEPRESSÃO

Autores

  • Renata Andrade
  • Roberto Calazans

DOI:

https://doi.org/10.9789/1679-9887.2014.v12i2.%25p

Resumo

Este artigo visa discutir o processo medicalizante que tem se instalado na sociedade
atual, o qual assume como biológico toda e qualquer queixa e torna irrelevante as
vivências e a história do sujeito. Esse processo se expande por todos os momentos do
existir, marcando sua presença de forma característica ao se tratar da terceira idade,
quando o sujeito tem uma bagagem de sentimentos e perdas maiores e requer maior
elaboração de um trabalho de luto. Esses fatores, quando vinculados à depressão, podem
ser tratados a partir de dois pontos de vista: o medicalizante, que enxerga o ser apenas
enquanto paciente, cujo apoio praticamente exclusivo em medicamentos objetivando a
remissão de um sintoma é evidente. Ou ainda o ponto de vista psicanalítico, em que
sujeito está em primeiro lugar, baseando-se na noção de sujeito e evidenciando seus
desejos, dificuldades e conflitos.

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Publicado

2018-03-05

Como Citar

ANDRADE, R.; CALAZANS, R. MEDICALIZAÇÃO E TERCEIRA IDADE: A QUESTÃO DA DEPRESSÃO. Psicanálise & Barroco em Revista, [S. l.], v. 12, n. 2, 2018. DOI: 10.9789/1679-9887.2014.v12i2.%p. Disponível em: https://seer.unirio.br/psicanalise-barroco/article/view/7370. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos