Indeterminação na composição e na performance: análise da obra Two do compositor John Cage

Autores

  • Ana Leticia Crozetta Zomer UDESC
  • Guilherme Antonio Sauerbronn de Barros UDESC

Resumo

Esta pesquisa tem por finalidade discutir o emprego do acaso em música a partir da segunda metade do século XX. Partindo de uma breve contextualização histórica e social das práticas, tendências e correntes musicais que contribuíram para o desenvolvimento desta estética, procuramos identificar sua origem no cenário musical do pós-guerra. Deste modo, traremos para o campo de discussões uma reflexão filosófica a respeito do uso do acaso em composição e na performance de obras classificadas como indeterminadas quanto à sua “abertura”, ou seja, obras sujeitas a múltiplas interpretações. O resultado produzido pelo intérprete é fruto de uma construção, sujeita a inúmeras leituras e relações intersubjetivas. A fim de melhor compreender estes processos, analisamos a obra Two6 de John Cage, que será objeto de estudo por meio de parâmetros selecionados e discutidos no decorrer do trabalho. A conclusão procura contextualizar e determinar possíveis relações dos dados obtidos nas análises com as reflexões originadas na pesquisa que, acreditamos, poderão contribuir para a compreensão de obras que se utilizam do acaso como método de composição ou performance.

 

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Publicado

2015-07-26

Como Citar

Zomer, A. L. C., & Barros, G. A. S. de. (2015). Indeterminação na composição e na performance: análise da obra Two do compositor John Cage. DEBATES - Cadernos Do Programa De Pós-Graduação Em Música, (14). Recuperado de https://seer.unirio.br/revistadebates/article/view/5146

Edição

Seção

Artigos