Quando a morte espreita: as epidemias no Minho entre o século XIX e as primeiras duas décadas do século XX
the epidemics in Minho between the 19th century and the first two decades of the 20th century
DOI:
https://doi.org/10.9789/2525-3050.2021.v6i11.128-150Palavras-chave:
Minho, Doenças, Epidemias, Higiene, HospitaisResumo
Com o presente artigo apresentamos os resultados de nossa pesquisa sobre as doenças e epidemias que assolaram Portugal e, em particular, o Minho, região confinante com a província espanhola da Galiza. Para o efeito, recorremos, sobretudo, a textos médicos e à imprensa local da época. Ao longo do século XIX e nas primeiras décadas do século seguinte foram várias as moléstias que conduziram à morte e à miséria às gentes das terras minhotas, designadamente, a cólera, a varíola, o tifo, a gripe pneumônica. A pobreza, a ausência de cuidados de higiene, as precárias condições de vida da generalidade da população, entre outros fatores, potenciavam o surgimento e o alastramento de todo tipo de doenças. Com o propósito de as combater e evitar sua propagação, foram várias as medidas tomadas pelas autoridades sanitárias e administrativas, nem sempre bem aceites pela população, por colocarem em causa seu sustento e modo de vida.
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