Dos horrores aos humores: os cemitérios no cordel brasileiro

Autores

  • Lourival Andrade Junior Departamento de História, Centro Regional de Ensino Superior do Seridó Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Rua Joaquim Gregório, s/n, Penedo 59300-000 – Caicó, RN

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2017.v2i4.412-437

Resumo

Os cemitérios ocidentais, sobretudo do final do século XIX aos dias atuais, são entendidos por uma infinidade de imagens que fazem deles espaços de constantes discussões, medos, misticismos e narrativas. Personagens diversos fazem do espaço cemiterial um lugar dinâmico, muito diferente da propagada paz que deveria emanar de seus habitantes. Cemitérios que surgem de amores não aceitos, de obras de solitários religiosos, que guardam túmulos de milagreiros, que pulsam assombrações, que serve de morada para diabos, um universo infindável de criaturas e histórias que fazem dele um lugar privilegiado de análise. No cordel brasileiro, os cemitérios são constantemente narrados, demonstrando sua diversidade em múltiplas descrições. O cordel deu vida aos cemitérios rurais e urbanos e, por meio da hipérbole poética, imortalizou seus movimentos e sua presença marcante na vida e no imaginário de sertanejos e citadinos.

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Biografia do Autor

Lourival Andrade Junior, Departamento de História, Centro Regional de Ensino Superior do Seridó Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Rua Joaquim Gregório, s/n, Penedo 59300-000 – Caicó, RN

Pós-Doutor pela Universidade de Londrina (UEL), Brasil. Doutor em História, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Brasil. Professor Associado I no Departamento de História, campus Caicó, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil. Diretor da Trapiá Cia Teatral. Membro do Grupo de Pesquisa História dos Sertões (UFRN/CERES), do GT História: Religiosidade e Cultura/UFSC e do GT História das Religiões e Religiosidades/ANPUH-BR. 

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Publicado

2019-02-25

Como Citar

Junior, L. A. (2019). Dos horrores aos humores: os cemitérios no cordel brasileiro. Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 2(4), 412–437. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2017.v2i4.412-437