Caminhos para se tornar um violinista de orquestra

Autores

  • Carlos Andre Weidt Mendes UFRJ

Resumo

Antigamente a formação do violinista tinha como prioridade capacitá-lo para tocar em conjunto. Com o Romantismo, sua formação se voltou para o repertório solístico. Isso contribuiu para que ele se tornasse melhor técnica e artisticamente, mas o tornou discriminado por não ser um solista. Contudo, ele precisa atender a um número de solicitações e dominar um repertório muito maior do que o de um solista. Para que o estudante de graduação conheça o repertório orquestral e desenvolva flexibilidade, é importante que os cursos de graduação incluam mais espaço para os excertos de orquestra e conscientizem os alunos da importância dos ensaios oferecidos em sua instituição porque é muito mais viável trabalhar em uma orquestra do que ser solista ou camerista. Porém, o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Enquanto se prepara para entrar numa orquestra profissional, o aspirante pode construir o seu “capital social” (BOURDIEU, 1985 apud PORTES, 2000, citado por KRONEMBERGER, 2016) onde deseja trabalhar, participar de orquestras independentes, eventos, festivais e confiar nas orientações de um professor que possa ajudá-lo a se desenvolver musicalmente e, talvez, ingressar no mercado de trabalho.

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Artigos - Teoria e Prática da Interpretação Musical