A Relação Texto-Música na obra Tehillim de Steve Reich

Autores

  • Diogo Rebel e Carvalho UNIRIO

Resumo

Ao final da década de 1970 e início da de 1980, o Minimalismo musical, tanto na América, onde surgiu, como na Europa, onde a vanguarda havia aderido, em sua maioria, ao Serialismo Integral, passaria por importantes mudanças estéticas e estilísticas que o distanciaria significativamente do Minimalismo clássico nascido na década de 1960 com seus quatro “pais fundadores” Philip Glass, Terry Riley, La Monte Young e Steve Reich. O termo Pós-Minimalismo é cunhado, tornando-se mais adequado e coerente quando aplicado às obras compostas a partir de agora, onde a figura do compositor volta à tona e suas características pessoais passam a ser mais importantes do que os processos composicionais. A busca por suas origens no judaísmo por volta de 1974 levaria o compositor norte-americano Steve Reich a trilhar novos caminhos para sua música e contribuiria com uma mudança pontual em seu trabalho: Reich se permitiria trabalhar com textos – jamais utilizados por ele – e linhas melódicas expressivas, além das constantes mudanças de métrica, movimentos harmônicos lentos e graduais e um processo sistemático de repetição não tão claro como os que se pode notar em suas obras anteriores. O presente artigo pretende discutir a relação entre texto e música ao analisar o primeiro movimento da obra Tehillim de Steve Reich, composta em 1981, onde pela primeira vez este compositor concebe uma obra musical a partir de um texto literário: os Salmos.

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Biografia do Autor

Diogo Rebel e Carvalho, UNIRIO

MESTRADO

PPGM

Composição

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Publicado

2015-02-27

Edição

Seção

Artigos - Composição