Música e Política em Tiradentes, ópera de Manoel Joaquim de Macedo (1845-1925)

Autores

  • Camila Frésca USP

Resumo

Este artigo é um recorte da tese de doutorado Luz e sombra: música e política em Manoel Joaquim de Macedo (1845-1925), defendida no Depto. de Música da ECA-USP em junho de 2014. Compositor e violinista, Manoel Joaquim de Macedo passou para a história da música brasileira como um virtuose de seu instrumento que teria escrito oito concertos para violino. No total, teria deixado cerca de 300 obras, incluindo a ópera Tiradentes. Se a maioria das peças se encontra desaparecida, o manuscrito de Tiradentes, bem como informações acerca de sua concepção e composição, podem ser recuperados. Este trabalho procura, assim, explorar algumas questões por trás da composição e circulação da ópera Tiradentes, o grande projeto profissional da maturidade de Manoel Joaquim de Macedo. Esta exploração se dá em duas frentes: a político-ideológica, ou seja, revelando que ideias e conjuntura estariam por trás da escolha do tema da Inconfidência Mineira (e de seu maior símbolo); e a histórica-musical, mostrando em que altura da carreira Macedo dedicou-se à partitura e de que forma ele concluiu o trabalho.

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Biografia do Autor

Camila Frésca, USP

Doutorado

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Publicado

2015-03-19

Edição

Seção

Artigos - Musicologia