Apresentação do Dossiê 10: Dispositivos Estatais e Construção Social dos Mortos

Autores

  • Flavia Santos Medeiros Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Bloco E - 4º Andar, Campus Reitor João David Ferreira Lima - Trindade, Florianópolis, SC - Brasil http://orcid.org/0000-0002-4824-160X
  • Marcia Lika Hattori Instituto de Ciencias del Patrimonio. Consejo Superior de Investigaciones Científicas (Incipit/CSIC) Avenida de Vigo s/n, Centro - Santiago de Compostela - Espanha http://orcid.org/0000-0001-7299-5877

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i10.188-199

Resumo

A compreensão dos processos histórico-sociais da maneira como o Estado se estrutura e operacionaliza a morte no processo de construção dos mortos tem sido desenvolvida mais recentemente, sendo o presente dossiê uma contribuição aos estudos desse campo. Aqui reunimos análises dedicadas a descrever regimes técnicos e morais que se alinhavam nas instituições, tornando visíveis e enunciáveis as diferentes suturas que produzem mortos, desde suas derivações, transformações e mutações. Visibilidade e enunciação que, como descreve Deleuze (1990), se combinam com linhas de força e de subjetivação e, também, com brechas, fissuras e fraturas, que ora se entrecruzam, ora se misturam. Nesse movimento contínuo, histórico e social, acabam "por dar uma nas outras, ou suscitar outras, por meio de variações ou mesmo mutações de agenciamento". Descrever e analisar tais dispositivos é uma forma de explicar como se mobiliza um regime de saber, poder e subjetivação sobre a morte, que se vê indizível e invisível, e que age no sentido de produzir um controle sobre os mortos, de modo a construir socialmente sujeitos matáveis, objetos irrastreáveis, corpos extermináveis, populações vulneráveis e territórios marginais.

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Biografia do Autor

Flavia Santos Medeiros, Programa de Pós-Graduação em Antropologia. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH), Bloco E - 4º Andar, Campus Reitor João David Ferreira Lima - Trindade, Florianópolis, SC - Brasil

Doutora em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Brasil. Professora Adjunta do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Também atua como pesquisadora do Instituto Nacional de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC).

Marcia Lika Hattori, Instituto de Ciencias del Patrimonio. Consejo Superior de Investigaciones Científicas (Incipit/CSIC) Avenida de Vigo s/n, Centro - Santiago de Compostela - Espanha

Doutoranda em Estrategias Científicas Interdisciplinarias en Patrimonio y Paisaje, Universidad del Pais Vasco, EHU, Espanha. Mestre em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Desde 2013 atua em projetos de Antropologia Forense pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos. Entre 2014 e 2017, coordenou a pesquisa preliminar das atividades do Grupo de Trabalho da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para análise de restos mortais oriundos do Cemitério de Perus, São Paulo, com vistas à identificação de mortos e desaparecidos políticos assim reconhecidos pela Lei 9.140/95.

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Publicado

2020-12-30

Como Citar

Medeiros, F. S., & Hattori, M. L. (2020). Apresentação do Dossiê 10: Dispositivos Estatais e Construção Social dos Mortos. Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 5(10), 188–199. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i10.188-199