“TOCA PRA MOSTRAR PRA ELE QUE UM MÚSICO TEM QUE TOCAR”

ZECA DO TROMBONE, TENSÕES RACIAIS E RESISTÊNCIAS NEGRAS EM PROGRAMA DE AUDITÓRIO.

Autores/as

Palabras clave:

Zeca do Trombone. Afrodiáspora. Atlântico Negro. Samba-rock. História Oral

Resumen

O artigo propõe uma reflexão sobre como se articulam os músicos negros contra a postura do jurado branco em programa de auditório no contexto da ditadura civil-militar brasileira. O ponto de partida é a entrevista com Zeca do Trombone, consagrado pela mídia especializada como um dos maiores trombonistas de pistão do mundo. Em seu LP “Zeca do Trombone e Roberto Sax”, de 1977, há o samba-rock “Na cara desse cara”, de Luis Vagner, com letra destinada a José Fernandes, jurado do programa Flávio Cavalcanti, conhecido pelo seu mau humor e arrogância. Entendendo o ritmo citado como um dos espaços de reunião e articulação da música atlântica negra ou afrodiaspórica, tensões raciais, disputas de narrativas e relações de poder são trazidas ao foco através da metodologia da história oral.

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Publicado

2022-10-01

Cómo citar

Moraes Romão da Silva, R. (2022). “TOCA PRA MOSTRAR PRA ELE QUE UM MÚSICO TEM QUE TOCAR” : ZECA DO TROMBONE, TENSÕES RACIAIS E RESISTÊNCIAS NEGRAS EM PROGRAMA DE AUDITÓRIO. Humanidades Em Revista, 4(1), 51–66. Recuperado a partir de https://seer.unirio.br/hr/article/view/11530