A GESTÃO DA REPÚBLICA ROMANA COMO ATRIBUIÇÃO MASCULINA E AS AÇÕES DE FULVIA COMO CONTRADIÇÃO

Autores/as

  • Eduardo de Oliveira UNIRIO

Palabras clave:

Fulvia, Gênero, Roma republicana, Ação política, Mulheres romanas.

Resumen

O artigo busca identificar a tradicional relação estabelecida entre a masculinidade e a gestão da República Romana. Ao atribuir ao homem a capacidade de manter a estabilidade do Estado, autores antigos e modernos reproduzem uma noção de papéis de gênero. Verificase, na tradição romana, que ao homem foi designado o papel de cuidar dos negócios do Estado, da diplomacia e dos assuntos militares, assim como à mulher foi designada a manutenção da própria casa e da família. Veremos que, no caso de Fulvia, seu campo de atuação se estendeu além do ambiente doméstico e ela demonstrou capacidades que a tradição creditava apenas aos homens. Através de um diálogo entre historiadores antigos e contemporâneos, se discutirá a possível transgressão de papéis de gênero de Fulvia e até que ponto podemos situá-la na esfera masculina. Por conseguinte, espera-se elucidar, a respeito do campo de ação da mulher da Roma Republicana, sua extensão e possibilidades, uma vez que a história reservou à sua figura uma posição subalterna em relação à do homem.

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Biografía del autor/a

Eduardo de Oliveira, UNIRIO

Estudante de Graduação em História, se especializando em História Antiga.

Publicado

2020-10-13

Cómo citar

de Oliveira, E. (2020). A GESTÃO DA REPÚBLICA ROMANA COMO ATRIBUIÇÃO MASCULINA E AS AÇÕES DE FULVIA COMO CONTRADIÇÃO. Humanidades Em Revista, 2(1), 121. Recuperado a partir de https://seer.unirio.br/hr/article/view/9945