O limiar enquanto experiência

um estudo a partir de Pineal- ritual cênico

Autores

  • Isadora de Vilhena Barreto

Resumo

Neste artigo, procuramos compreender o que é o fenômeno do limiar, de que modo ele pode ser apreendido na qualidade de experiência e quais suas possíveis implicações subjetivas. Para isso, utilizamos como objeto de observação a peça “Pineal – ritual cênico”, obra artística brasileira cuja estrutura e elementos fluidos possibilitam a dissolução dos limites daquilo que comumente captamos como uma experiência teatral típica. A partir das reflexões de Walter Benjamin e do filósofo-sociólogo Georg Simmel, trazemos a hipótese de que as experiências de limiar, mais especificamente a experiência proposta por Pineal, em um cenário cotidiano atual marcado cada vez mais pela rapidez e pela automatização de processos, permitem a abertura subjetiva para sensações que geralmente evitamos e ocultamos de nossa memória, possibilitando novos tipos de vivências e afetos.

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Publicado

2024-12-18

Como Citar

Barreto, I. de V. (2024). O limiar enquanto experiência: um estudo a partir de Pineal- ritual cênico. Revista Morpheus - Estudos Interdisciplinares Em Memória Social, 11(18), 60–75. Recuperado de https://seer.unirio.br/morpheus/article/view/13702