Arte além da moral e alteridade no uno

Autores

  • Gustavo Gadelha

Resumo

Apoiando-nos em apontamentos de Gilles Deleuze e Karl Löwith buscaremos em Nietzsche os elementos trágicos capazes de rivalizar com o pensamento moralista. Desde os tempos em que era professor até a sua autobiografia intelectual (“Ecce Homo”), Nietzsche infere, de forma latente ou não, a repetição do mote de “Dionísio contra o Crucificado”. E é na Grécia pré-socrática que o filósofo do Eterno Retorno vai buscar a inspiração para elaborar um pensamento afirmativo capaz de englobar a dor e a partir da realidade dada, não importa qual seja, criar e agir. O fenômeno dionisíaco individualiza o que sofre, devolvendo-lhe o sentimento de pertencimento ao mundo – o que pode ser entendido como uma transformação imanente ao niilismo, que o supera. Do elogio a Wagner ao canto solo de Zaratustra, Nietzsche apostava no retorno dos valores gregos presentificados no palco da modernidade.

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Como Citar

Gadelha, G. (2014). Arte além da moral e alteridade no uno. Revista Morpheus - Estudos Interdisciplinares Em Memória Social, 4(6). Recuperado de https://seer.unirio.br/morpheus/article/view/4133

Edição

Seção

Artigos originais