Memória: construção sangrenta
Resumo
O presente artigo apresenta reflexões acerca da interpretação nietzschiana da memória e do esquecimento, tal como apresentada na Segunda Dissertação de Genealogia da Moral. É relevante discutir que Nietzsche não considera a memória um atributo individual, mas um produto das pressões e violências sociais. Para que o homem, animal esquecido por excelência, pudesse forjar uma memória foram necessários requintes de crueldade para que essa “natureza” impulsiva, espontânea gerasse um corpus de lembranças, que o levassem a prever e calcular os acontecimentos. Portanto, pretendemos mostrar que Nietzsche, na abordagem da memória e do esquecimento, seria um dos precursores da tematização contemporânea da memória social.Downloads
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Como Citar
Santana, L. N. de. (2014). Memória: construção sangrenta. Revista Morpheus - Estudos Interdisciplinares Em Memória Social, 4(6). Recuperado de https://seer.unirio.br/morpheus/article/view/4737
Edição
Seção
Artigos originais