A educação em Nietzsche: chega-a-ser o que tu és
Resumo
Neste trabalho pretendo refletir sobre as críticas nietzschianas à educação da sua época, tal como são formuladas em textos da década de 1870: Sobre os nossos estabelecimentos de ensino e Schopenhauer como educador. Neles, é questionada a educação nos ginásios e nas universidades, onde se procura basicamente oferecer um adestramento utilitário: capacitar funcionários para o Estado, mão de obra para o mercado e eruditos para as universidades. O autor denuncia que essa tendência pragmática, que visa apenas treinar cidadãos para o mundo do trabalho, esquece o ideal humanista de formar grandes homens. O ensino moderno ao se preocupar com a formação integral do homem, não capacita os indivíduos para a vida. Nietzsche, espelhando-se em grandes mestres, como os gregos, Wagner e Schopenhauer, considera que o essencial da educação é permitir que cada um atinja suas potencialidades centrais, seu núcleo criativo. Todo homem - guiado por mestres que tenham se educado a si mesmos - pode desenvolver as suas forças vitais principais; a educação deve fomentar, assim, as possibilidades criativas do indivíduo para que cumpra com a meta de “chega a ser o que tu ésDownloads
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Como Citar
Roca, M. E. C. de la. (2014). A educação em Nietzsche: chega-a-ser o que tu és. Revista Morpheus - Estudos Interdisciplinares Em Memória Social, 4(6). Recuperado de https://seer.unirio.br/morpheus/article/view/4740
Edição
Seção
Artigos originais