Tecnologia de discurso ou ocultação de sentidos?

Autores/as

  • Nilo Sérgio Gomes

Resumen

ste artigo discute o discurso jornalístico e suas propriedades enquanto instrumento de esclarecimento ou de ocultação dos sentidos. Para tanto, recorremos à Análise de Discurso, tal como formulada e concebida pela escola francesa, a partir de Michel Pêcheux e que tem, no Brasil, contribuições como as de Eni Orlandi. Tratamos aqui de refletir, investigar e propor linhas de abordagem que contribuam para uma compreensão deste discurso que, a cada segundo, nos dias de uma mídia eletrônica, on line , informa a sociedade. O que diz este discurso? Quem diz o quê para quem? A quais interesses atende? É ele portador de alteridades? E como nele se reproduz a voz do poder – a voz do dono? Foucault (1970) observou que toda sociedade produz o seu discurso, e o faz sob criteriosos processos de controle e seleção. Como esta constatação ocorre no discurso jornalístico? Por sua vez, narrador de atualidades, de acontecimentos que ocorrem em todos os poros da sociedade – do político ao cultural – é o discurso jornalístico também, em segunda mão, produtor de memórias – que memórias produz? Quem edita estas memórias? E o jornalista, quem é? São estas questões que estão orientando o presente artigo, cuja meta é contribuir com a reflexão a respeito do fazer e do ler os jornais.

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Cómo citar

Gomes, N. S. (2015). Tecnologia de discurso ou ocultação de sentidos?. Revista Morpheus - Estudos Interdisciplinares Em Memória Social, 4(7). Recuperado a partir de https://seer.unirio.br/morpheus/article/view/4753

Número

Sección

Artigos originais