Pensando a memória social a partir da noção de "a posteriori" de Sigmund Freud

Autores

  • Francisco Ramos de Farias

Resumo

Objetiva-se nesse texto traçar uma reflexão sobre a elaboração freudiana do conceito de temporalidade definido como “a posteriori”, no sentido de pensar a memória social no escopo do saber psicanalítico. Para tanto faremos, inicialmente, uma incursão pela Mitologia. Tal conceito pressupõe que consideremos a ação do recalque como operação de cunho psíquico e de caráter eminentemente social, pois para que o sujeito produza qualquer conteúdo psíquico, pelo recalque, faz-se necessária a presença do homem na condição de ser falante. A matriz conceitual da elaboração sobre a noção de “a posteriori” nos fundamenta refletir sobre a questão do esquecimento e da lembrança como indícios do processo de constituição psíquica, o que somente ocorre na relação da cria humana com o representante da espécie, razão pela qual entendemos a construção freudiana de aparelho psíquico como uma teoria de memória e, por assim dizer, teoria do campo da memória social.

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Como Citar

Farias, F. R. de. (2015). Pensando a memória social a partir da noção de "a posteriori" de Sigmund Freud. Revista Morpheus - Estudos Interdisciplinares Em Memória Social, 7(13). Recuperado de https://seer.unirio.br/morpheus/article/view/4818

Edição

Seção

Artigos originais