Artaud: a questão do nome entre a psicose e a poesia
DOI:
https://doi.org/10.9789/pb.v20i2.162-181Palavras-chave:
Artaud, Nome, Psicose, Poesia, Escrita brutaResumo
Nesse artigo, consideramos a escrita de Artaud como uma criação literária singular; cotejamos a escrita literária tradicional e a psicótica, que foi nomeada de escrita bruta no campo artístico. Vimos que, para Artaud, importou mais a feitura do texto, a criação em si de sua poesia, a “glossopoesia”, como uma assinatura de seu estilo, do que o nome próprio. De qualquer modo, até chegar ao nome paterno, assinou com o materno, um nome imaginário, e mesmo a ausência dele. Assim, apesar do sofrimento da psicose, buscou um meio de sobrexistir. Ele transformou a sintaxe e a semântica convencionais da língua materna com as glossolalias e um discurso que chega ao limiar do sentido, e mesmo ao nonsense. Ultrapassou a psicose e se fez legitimar como um sujeito em processo.
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