Memória do futuro

Autores

  • Jô Gondar UNIRIO

Palavras-chave:

memória, sonoridade, ritmo, criação

Resumo

O artigo desenvolve a relação entre memória, criação e sonoridade numa perspectiva psicanalítica e filosófica, apontando a relevância dos sons e do ritmo na constituição da memória, da subjetividade e da criação. Na psicanálise, as pesquisas sobre autismo e sobre as relações entre os bebês e suas mães mostram a importância da sonoridade e do ritmo na constituição subjetiva. Na filosofia, Henri Bergson faz da memória e de suas contrações rítmicas as condições da liberdade e da criação. A ideia que atravessa todo o artigo é a de que a memória possui uma função paradoxal: ao mesmo tempo em que conserva o passado possibilita a invenção do futuro. 

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Biografia do Autor

Jô Gondar, UNIRIO

Jô Gondar é psicanalista, membro efetivo do Círculo Psicanalítico do Rio de Janeiro. Doutora e pós-doutora em psicologia. Professora titular da UNIRIO atuando no Programa de Pós-Graduação em Memória Social. Membro do board da Internacional Federation of Psychoanalytic Societies e da International Sándor Ferenczi Network. Autora de Com Ferenczi: clínica, subjetivação, cultura (Ed. 7 Letras) e Com Ferenczi: o coletivo na clínica - racismo, fragmentação, transições (ambos com Eliana Schueler Reis).

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Publicado

2024-01-05

Como Citar

Gondar, J. (2024). Memória do futuro. DEBATES - Cadernos Do Programa De Pós-Graduação Em Música, 27(2), 12–23. Recuperado de https://seer.unirio.br/revistadebates/article/view/12883

Edição

v. 27 n. 2 (2023): Revista Debates

Seção

Dossiê temático

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