Roteiros, Propostas e Estratégias: por uma poética mosaica da Improvisação Livre.
Keywords:
Livre Improvisação, Criatividade, Música Contemporânea.Abstract
Este artigo busca uma revisão do conceito de liberdade para a improvisação acompanhado de uma a proposta de esclarecimento sobre alguns seus processos criativos. Procuramos expor como que historicamente o termo tem sido abordado e como os processos criativos que envolvem este fazer musical difere de outras ações mais particulares. Em nosso referencial teórico, apontamos para autores contemporâneos como David Borgo, Rogério Costa, Clement Canonne, entre outros. Esperamos, a partir da construção de uma idéia de poética mosaica para a improvisação, entender os processos caracterizados por liberdade e como se dá o funcionamento de modelos específicos comumente abordados na atualidade para a improvisação.
Downloads
References
ALPERS, P. J. Bucolica. [S.l.]: University of California Press, 1979.
BAILEY, D. Improvisation: Is Nature and Practice in Music. New York, Da Capo: 1992.
BORGO, David. Negotiating Freedom: Values and Practices in Contemporary Improvised Music. Black Music Research Journal, v. 22, n. 2, p. 165, 2002.
CALLINGHAM, Andrew Edward. Spontaneous music: the first generation British free improvisers. University of Huddersfield. Doutorado: 2007.
CANONNE, C. Du concept d’improvisation à la pratique de l’improvisation libre. International Review of the Aesthetics and Sociology of Music, v. 47, n. 1, 2016.
CHAN, Charity. An Interview with Fred Frith: The Teaching of Contemporary Improvisation. Critical Studies in Improvisation, Vol 3, No 2, 2007.
COSTA, R.L.M. A improvisação livre, a construção do som e a utilização das novas tecnologias. Revista Música Hodie, Goiânia, V.15 - n.1, 2015, p. 119-131.
COSTA, R., Schaub, S. Expanding the concepts of knowledge base and referent in the context of collective free improvisation. XXIII Congresso da Anppom. Natal, 2013.
COSTA, Valério Fiel da. Considerações Sobre a Forma em peças de Caráter Aberto de Cage e Stockhausen. XXI Congresso da Anppom. Uberlândia, 2011.
LOCK, Graham. “What I Call a Sound”: Anthony Braxton’s Synaesthetic Ideal and Notations for Improvisers. Critical Studies in Improvisation. Vol 4, No 1, 2008.
FALLEIROS, M.S. A Livre Improvisação no contexto pós-moderno: indícios de uma “Hiperimprovisação”. XXIII Congresso da Anppom. Natal, 2013.
HALL, Thomas. Free Improvisation: A Practical Guide. Boston: Bee Boy Press, 2009.
LEWIS, George E. Improvised Music after 1950: Afrological and Eurological Perspectives. Black Music Research Journal, v. 22, p. 215, 2002.
LIPOVETSKY, Gilles. A sociedade da decepção. Tradução Armando Braio Ara. Barueri: Manole, 2007.
MACONIE, Robin e STOCKHAUSEN, Karlheinz. Stockhausen sobre a Música: Palestras e Entrevistas compiladas por Robin Maconie. São Paulo: Madras, 2009.
SAVOURET, Alain. Introduction à un solfège de l’audible: l’improvisation libre comme outil pratique. Lyon: Symétrie, 2010.
SARATH, Ed. Music Theory Through Improvisation: A New Approach to Musicianship Training. [S.l.]: Routledge, 2009.
SARATH, Ed. Improvisation, creativity, and consciousness: jazz as integral template for music, education, and society. Albany: State University of New York Press, 2013.
VIRGIL; MARTYN, J. Virgilii Maronis Bucolica et Georgica: with notes by J. Martyn. [S.l.]: J. Vincent, 1829.
VIRGIL; GOULD, B. A. The Works of Vergil: Translated Into English Prose. [S.l.]: G.B. Whittaker, 1826.