Clube da Esquina

memoria y resistencia en la producción musical negra

Autores/as

Palabras clave:

música; memoria; raza; cartografía.

Resumen

El presente estudio busca investigar cómo la música negra brasileña moviliza experiencias de resistencia política, aspecto intrínsecamente relacionado con el proceso de (re)memoria y narrativa. Para ello, la memoria es entendida no sólo como un movimiento subjetivo de invocación del pasado, sino de producción social a partir de las demandas del presente. La investigación fue elaborada en una perspectiva cartográfica, realizándose durante un año de trabajo de campo en Porto Alegre en territorios quilombolas y la búsqueda activa de registros musicales y culturales derivados de la ruta de la ciudad. Fue posible enumerar como puntos nodales de la investigación cuánto la lógica blanqueadora históricamente estructurada en Brasil produce, para las poblaciones negras, un desconocimiento de sí mismo, elemento que denota el valor de la producción de memoria como resistencia política; la importancia de la relación entre la ocupación de territorios urbanos y la producción musical negra, es decir, en la (re)creación de espacios de pertenencia cultural, encuentros dialógicos y, finalmente, la importancia de la memoria musical negra como formación subjetiva marginal, poder de pertenencia e identificación contranormativa social.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Victor Marques da Silva, PUCRS

Psicólogo (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Cristiano Hamann, PUCRS

Psicólogo, Doutor em Psicologia Social e Institucional (UFRGS), professor do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida (PUCRS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Citas

ANZALDÚA, Gloria. La conciencia de la mestiza: rumo a uma nova consciência. Revista estudos feministas, 13(1), 704-719, 2005.

BENTO, Maria Aparecida Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil. Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 25-58, 2002.

BOB, RUM. Rap Do Silva. 1996.

CARDOSO, Lourenço. Branquitude acrítica e crítica: A supremacia racial e o branco anti-racista. Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud, 8(1), 607-630, 2010.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia [1980a], 1(1). São Paulo: Ed. 34, 1995.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996.

GRAEBIN, Cleusa Maria Gomes. Cartografando conexões entre as políticas públicas para diversidade cultural no Brasil e no Canadá. Interfaces Brasil/Canadá (Impresso), 14(1), 77-101, 2014.

KASTRUP, Virgínia. Aprendizagem, arte e invenção. Psicologia em estudo, 6(1), 17-27, 2001.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Editora Cobogó, 2020.

BORGES, Lô; NASCIMENTO, Milton. Clube da Esquina. 1972.

MAIA, Susana Moura. A Branquitude das classes médias: discurso moral e segregação social. In: Branquitude: estudos sobre a identidade branca no Brasil. São Paulo: Editora e Livraria Appris, 2017.

MC HARIEL; MC DON JUAN; MC KEVIN. Hit do Ano – O Peso da Luta. 2021.

MELO NETO, João Cabral de. Poesias completas (1940-1965). 2.ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1975.

PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade, 1(1), 2009.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: Lander, Edgardo (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americana, 227-278. Buenos Aires: Clacso, 2005.

REILY, Suzel Ana. A música e a prática da memória–uma abordagem etnomusicológica. Música e cultura, 9 (1), 2014.

ROLNIK, S. Subjetividade antropofágica. Revista Concinnitas, 23(44), 132-149, 2022.

ROLNIK, Sueli., GUATTARI, Félix. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis, RJ, 2013.

SILVA, Salomão Jovino da. Memórias sonoras da noite: musicalidades africanas no Brasil oitocentista. Tese (doutorado em História) - PUC-SP, São Paulo, 2005.

TAYLOR, Charles. A política do reconhecimento. In: Argumentos filosóficos. São Paulo: Loyola, 241-274, 2000.

WALLERSTEIN, Immanuel. World-System Analysis: The Second Phase. Review XIII, 2(1), 287-93, Spring, 1990.

WEBER, Florence. A entrevista, a pesquisa e o íntimo, ou por que censurar seu diário de campo? Horizontes antropológicos, 15(1), 157-170, 2009.

VAINER, Lia. Entre o encardido, o branco e o branquíssimo: branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. Veneta, 2016.

Publicado

2024-01-05

Cómo citar

Marques da Silva, J. V., & Hamann, C. (2024). Clube da Esquina: memoria y resistencia en la producción musical negra. DEBATES - Cadernos Do Programa De Pós-Graduação Em Música, 27(2), 82–101. Recuperado a partir de https://seer.unirio.br/revistadebates/article/view/12880

Número

Sección

Dossier temático