FEMINISMO NEGRO, INTERSECCIONALIDAD Y ESTUDIOS CULTURALES
UN ANÁLISIS DE REPRESENTATIVIDAD Y RESISTENCIA EN LA VIDA DE ELZA SOARES
Palabras clave:
Feminismo Negro; Interseccionalidade; Estudos Culturais; Interdisciplinaridade; Elza Soares.Resumen
Elza Soares fue una de las más grandes artistas negras de Brasil. Su trayectoria se hace eco de las transformaciones sociales, artísticas y políticas de Brasil a lo largo de casi todo el siglo XX y, al final de su carrera, Elza fue un símbolo de la lucha y resistencia de las mujeres negras en la sociedad brasileña. A partir de esto, este artículo tiene como objetivo presentar una discusión sobre cómo el feminismo negro y la interseccionalidad, a partir de los estudios culturales, dialogaron con la trayectoria de vida y las resistencias de Elza Soares. Utilizaremos el debate de varios autores, en un diálogo interdisciplinario y, finalmente, analizaremos la letra de la canción "O Que se Cala", para referenciar el potencial crítico y la situación actual de Elza Soares en la sociedad brasileña.
Descargas
Citas
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, Marieta (org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996, p.183-191.
BUTLER, Judith. Quem tem medo do gênero. São Paulo: Boitempo, 2024.
CAMARGO, Zeca. Elza. Rio de Janeiro: LeYa, 2018.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. Tese (Doutorado em Educação). Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.
CEVASCO, Maria Elisa. Dez Lições sobre os Estudos Culturais. São Paulo: Boitempo editorial, 2003.
CISNE, M.; IANAEL, F. Vozes de Resistência no Brasil Colonial: o protagonismo de mulheres negras. Revista Katálysis, Florianópolis, v.25, n. 2, p. 191-201, maio-ago. 2022.
COLLINS, Patricia Hill e BILGE, Sirma. Interseccionalidade. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2021.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EdUFBA, 2008.
FERREIRA, Rogério Leão. “Riscando fósforo” – Decolonialidade e Hip Hop na produção artística de Djonga. Dissertação (Mestrado em Estudos Culturais) Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Aquidauana/MS, 2021.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. 1. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação. Episódios de racismo cotidiano. Tradução Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019
NOGUEIRA, Luísa Magalhães; BARROS, Vanessa Andrade de; ARAUJO, Adriana Dias Gomide & PIMENTA, Denise Aparecida Oliveira Pimenta. O método de história de vida: a exigência de um encontro em tempos de aceleração. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, v.12, n. 2, 2017, p. 466–485.
PIEDADE, Vilma. Dororidade. São Paulo: Editora Nós, 2019.
REVISTA CIFRAS. Elza Soares protesta pela livre expressão no clipe de O Que Se Cala. 22 de out. 2018. Disponível em: <https://revista.cifras.com.br/noticia/elza-soares-protesta-pela-livre-expressao-no-clipe-de-o-que-se-cala-assista> Acesso em 05 de Jul. 2024.
RIBEIRO, Djamila. O que é: lugar de fala? Belo Horizonte: Letramento, 2017.
SANTOS, Maíra Paiva. Para entender o empoderamento. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 28, n. 1, 2020.
SOARES, Elza. O Que Se Cala. In: SOARES, Elza. Deus é Mulher. Rio de Janeiro: DeckDisc, 2018. 1 CD (43 min.), faixa 1 (3:50 min).
SOARES, Elza. Rainha Africana. In: SOARES, Elza. No Tempo da Intolerância. [Vinil]. Porto Alegre: Noize Record Club, 2023.
SOUZA, Neuza Santos. Tornar-se negro. 1. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 DEBATES - Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
