Judaizantes queimados: Rio de Janeiro setecentista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2021.v6n12.e11448

Palavras-chave:

Processo inquisitorial, cristãos-novos, judaísmo, morte na fogueira, Rio de Janeiro no século XVIII

Resumo

O artigo discute os processos inquisitoriais de dois cristãos-novos residentes no Rio de Janeiro no século XVIII, um homem e uma mulher, acusados do crime de judaísmo. Ambos foram condenados à morte na Lisboa do século XVIII. Matheus de Moura Fogaça foi preso pela primeira vez e condenado às galeras; no segundo julgamento, por revogar suas confissões, foi condenado à fogueira. Tereza Paes de Jesus foi presa e confessou uma crença sincrética, que às vezes revogava ingenuamente, razão de ter  o mesmo fim. O texto sublinha as atitudes dos arguidos durante o processo, mais do que as suas crenças religiosas, para explicar a pena máxima que lhes foi imposta.

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Biografia do Autor

Lina Gorenstein, Universidade de São Paulo

Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP). Foi pesquisadora do Departamento de Documentação do Museu da Tolerância da Universidade de São Paulo. CV: http://lattes.cnpq.br/9152923616741462

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Publicado

2021-12-29

Como Citar

Gorenstein, L. (2021). Judaizantes queimados: Rio de Janeiro setecentista. Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 6(12), 331–345. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2021.v6n12.e11448