Apresentação do dossiê 19: Imaginários da morte nos meios de comunicação

Autores

  • Sarahi Isuki Castelli Olvera Benemérita Universidad Autónoma de Puebla – Puebla, México

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2026.v10n19.e13681

Palavras-chave:

Imaginários da morte, meios de comunicação

Resumo

Uma das funções dos meios de comunicação é transmitir o patrimônio cultural. Como um produto humano, eles não apresentam realidades definitivas, mas as diversas perspectivas e versões da história dos indivíduos que produzem seu conteúdo. No entanto, eles levam em conta as visões e os processos socioculturais específicos de seus contextos de criação por meio da transmissão e da disseminação de imaginários culturais. A elaboração cultural da morte não é exceção. Os imaginários da morte foram produzidos e reproduzidos com base em convenções coletivas materializadas no imaginário ao longo de diferentes épocas e contextos particulares. Uma vez que eles se materializam em uma realidade física e essa imagem entra em contato com um sujeito que a interpreta e reage a ela, essa realidade física que carrega o imaginário se torna um meio de comunicação. O dossiê aqui proposto é o produto da colaboração entre o Corpo Acadêmico de Imagem, Memória e Pesquisa Social da Benemérita Universidad Autónoma de Puebla, o Corpo Acadêmico de Comunicação e Estudos Interdisciplinares da Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo e as contribuições de um pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no Brasil. Os artigos desenvolvidos nesta proposta dão conta desses imaginários da morte. Materializados em várias mídias, eles se tornam meios de comunicação por meio dos quais os sujeitos representam, interpretam e configuram não apenas sua compreensão da morte, mas também como morrer, como agir quando alguém morre, como representar a morte de outros, como adorar a personificação da morte ou representar vários imaginários nos quais a morte e as tradições religiosas se misturam. Os artigos deste dossiê examinam dois tipos de fontes que representam diferentes maneiras de materializar os imaginários da morte: aqueles que analisam documentos impressos, como fotografias, jornais e gráficos sobre a morte; e aqueles que analisam a mídia digital e/ou audiovisual.

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Biografia do Autor

Sarahi Isuki Castelli Olvera, Benemérita Universidad Autónoma de Puebla – Puebla, México

Doctora en ciencias sociales, en la Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo, México. Miembro del Cuerpo Académico en Imagen y Memoria en Investigación Social de la Facultad de Ciencias de la Comunicación, Benemérita Universidad Autónoma de Puebla. CV: https://diige.buap.mx/content/sarahi-isuki-castelli-olvera

Referências

Belting, H. (2007). Antropología de la Imagen. Katz.

Cano Vargas, A. (2011). De la historia de las mentalidades a la historia de los imaginarios sociales. Ciencias Sociales y Educación, 1(1), 135-145.

Durand, G. (1981). Las estructuras antropológicas de lo imaginario. Introducción a la arqueotipología general. Taurus.

Publicado

2024-12-24

Como Citar

Castelli Olvera, S. I. (2024). Apresentação do dossiê 19: Imaginários da morte nos meios de comunicação. Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 10(19). https://doi.org/10.9789/2525-3050.2026.v10n19.e13681