A morte e o morrer na guerra: os enterramentos dos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial
DOI:
https://doi.org/10.9789/2525-3050.2016.v1i2.320-338Palavras-chave:
Segunda Guerra Mundial, Práticas fúnebres militares, Pelotão de Sepultamento da FEB, Enterramento de Soldados, Culto cívico aos mortos.Resumo
Este artigo analisa as práticas funerárias, os rituais e as devoções dos soldados brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial - 1939-1945. A partir das fontes geradas pelo Pelotão de Sepultamento da FEB - Força Expedicionária Brasileira, responsável pelo recolhimento, identificação e enterramento dos soldados, é possível refletir sobre as atitudes diante da morte na guerra. A relação da sociedade brasileira com a morte e o morrer revela, nesse período, os conflitos e a cooperação entre as instituições religiosas e militares, e destas com a população. Com a entrada do Brasil nesse conflito mundial em 1942, e o envio da FEB para o teatro de operações na Itália em 1944, ocorreu a criação de um Pelotão de Sepultamento -PS. A preparação individual do soldado para a probabilidade de sua própria morte, bem como os procedimentos institucionais destinados ao tratamento dos mortos permitem interpretar tentativas de construção de um culto cívico aos mortos no Brasil Contemporâneo.Downloads
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