A morte e a concorrência entre as confrarias de Braga (séculos XVII-XVIII)
DOI:
https://doi.org/10.9789/2525-3050.2017.v2i3.173-191Resumo
Neste artigo pretende-se discutir a concorrência existente entre as confrarias de Braga nos séculos XVII e XVIII, relativamente à morte e aos serviços que lhe estavam associados. Aspectos como os acompanhamentos, ter ou não tumba, ser ou não irmão, deixar esmolas e legados, e os preços pagos pelo enterramento eram essenciais para quem um dia esperava a morte. Os legados instituídos e o seu cumprimento foram também de grande relevância. Por isso, todos os que podiam inscreviam-se como confrades numa ou mais confraria, de maneira a ter um enquadramento protetor num dos momentos essenciais da sua existência: a morte. Foi em torno dela que se assistiu durante o período em análise a uma forte concorrência no mundo interconfraternal.Downloads
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