Os guardiões de pedra da cidade dos mortos: escultura tumular na Manaus da Belle Époque
DOI:
https://doi.org/10.9789/2525-3050.2019.v4i8.280-305Palavras-chave:
Arte Tumular, Cemitério, Iconologia, Economia da Borracha, AmazonasResumo
Este artigo é parte de uma investigação maior que busca, por meio do método analítico de Erwin Panofsky (1892-1968), estudar aspectos iconográficos e iconológicos de um grupo selecionado de esculturas tumulares do período da belle époque, presentes no Cemitério Municipal de São João, na cidade de Manaus. Para a seleção das esculturas consideramos o aspecto temporal e o tipológico, que possuem a figura antropomórfica em comum. Entre essas, imagem mais presente é a do anjo, comumente entendida, como guardiã dos túmulos. Entre fins do século XIX e inícios do XX, sua representação passa por transformações, que lhe conferem aspectos cada vez mais humanizados. No atual momento da pesquisa, é possível confirmar a presença de um programa estético vinculado a valores socialmente vigentes no século XIX e a adesão ao projeto de modernidade daquela época.
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