Análise de disparadores morfológicos de duas peças de caráter aberto
Resumo
Trata-se de uma proposta de análise, baseada em critérios morfológicos, de duas propostas partiturais de músicos vinculados ao grupo Artesanato Furioso (PPGM/UFPB): Quatre Fois (1980) [2014] de Didier Guigue e Arrebol no primeiro ciclo (2016) de Rafael Diniz. Busca-se entender como se deu a mudança de estratégias notacionais de tais peças no tempo em função de seu uso em performance. Para tanto usamos a noção de disparadores morfológicos de Costa (2017) como ferramenta analítica, em especial os disparadores teleonômicos (partituras que representam a obra em si), algorítmicos (esquemas de execução baseados em regras gerais visando um fim) e replicantes (execuções gravadas). Apesar das peças em questão serem muito diferentes entre si, ambas foram concebidas dentro de uma hiper-especificidade notacional mas que posteriormente foram ‘adaptadas’ para viabilizar sua performance. A pesquisa em questão visa entender de que modo cada etapa deste processo influencia na evolução morfológica das peças.Downloads
Não há dados estatísticos.