Fantasia em tempos sombrios: uma leitura do filme Cría Cuervos, de Carlos Saura
DOI:
https://doi.org/10.9789/pb.v22i1.33-49Palavras-chave:
Fantasia, Pulsão de Morte, Linguagem cinematográficaResumo
O filme Cría Cuervos do cineasta espanhol Carlos Saura, produzido em 1975, no ano da morte do General Franco, constitui talvez uma das obras mais célebres deste brilhante roteirista e diretor recém falecido. A obra chega ao Brasil na década de 70, quando o país se encontrava igualmente mergulhado nos tempos sombrios da ditadura militar. Afora a evidente tematização do obscurantismo do período franquista, o filme explora outras questões, dentre as quais, duas que são centrais para a psicanálise: fantasia e pulsão de morte. Este artigo, prestando homenagem ao diretor, ao mesmo tempo que testemunha seu lugar decisivo na formação de seus espectadores, enseja dedicar-se a esses dois tópicos cruciais para os estudos psicanalíticos. Explorando a interface literatura e psicanálise, o texto opera a partir de textos da crítica do cinema e da psicanálise (RIVERA, 2008; DUNKER, 2015; CARRIÈRE, 2015), bem como de Lacan (1998) e Freud (1908/2015; 1910/1996; 1911/1996).
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