Vozes, sons e herstories: tecendo a pesquisa feminista em música experimental no Brasil

Autores

  • Isabel Nogueira UFRGS

Palavras-chave:

música e gênero, música experimental, feminismo.

Resumo

Este artigo é parte do projeto de pesquisa “Mulheres na música experimental e na arte sonora no Brasil”, que busca apresentar um levantamento da produção de mulheres compositoras, criadoras, improvisadoras e artistas sonoras brasileiras, observando suas trajetórias formativas, conceitos sobre seu trabalho e identidade artística, considerações sobre gênero e recursos técnicos utilizados. Apresento neste trabalho entrevistas com oito artistas brasileiras, buscando refletir sobre seus percursos, redes formadas entre mulheres e desafios encontrados em seus percursos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Isabel Nogueira, UFRGS

Isabel Nogueira tem graduação em piano pela Universidade Federal de Pelotas e Doutorado em Musicologia pela Universidade Autônoma de Madri, Espanha. É professora titular do Departamento de Música (IA/UFRGS), e atua na graduação e pós-graduação. É bolsista de produtividade em pesquisa pelo CNPq e coordena o Grupo de Pesquisa Sônicas: Gênero, Corpo e Música (UFRGS). Tem artigos e livros publicados sobre os temas de música e gênero, performance e criação sonora.

É parte da Medula Experimentos Sonoros, e tem trabalhos em duo com as compositoras Linda O’Keeffe (IR/UK), Maia Koenig (ARG) e Leandra Lambert (RJ). Tem discos lançados pelos selos Mansarda Records, Plataforma Records, Saatvaland Records, Al Sand Records, Estranhas Ocupações e Seminal Records (Brasil), Electronic Girls (Itália), Pan y Rosas Discos (EUA), Chip Musik Records (Peru), Sisters Triangla Records (Argentina).  

Referências

ANZALDÚA, Gloria.La consciência mestiza/ Rumo a uma nova conciencia. Revista Estudos Feministas. Tradução de LIMA, Ana Cecília Acioli. Florianópolis, Vol. 13(3), Set-dez., p. 704-719, 2005.

______. “Falando em línguas: uma carta para as mulheres escritoras do terceiro mundo.” Revista Estudos Feminista, Florianópolis, Vol. 8 (1), p. 229-236, 2000.

CAMPESATO, L. (2015). Centros e contornos: mudança e instabilidade na música atual. Em: Anais da ANPPOM – XXV Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, Vitória, 2015.

CITRON, Marcia. Gender and the Musical Canon. Urbana: University of Illinois Press, 1993.

COESSENS, Kathleen; CRISPIN, Darla; DOUGLAS, Anne. The artistic turn – a manifesto. Ghent: OrpheusInstitute, 2009.

CURIEL, Ochy. Hacia La construcción de un feminismo descolonizado. MIÑOSO, Yuderkys Espinosa (org.). Aproximaciones críticas a las prácticas teórico-políticas Del feminismo latinoamericano.Vol I. Buenos Aires: En La Frontera, 2010. Pp. 69-78.

CUSICK, Suzanne. Feminist Theory, Music Theory, and the Mind/Body Problem. Perspectives of New Music. Vol. 32, No. 1 (Winter), 1994. Pp. 8-27. Disponívelem: www.jstor.org/stable/833149 .Acessadoem: 15/08/2008.

DAVIS, Angela. Blues, Legacies and Black Feminism: Gertrud “Ma”Rainey, Bessie Smith, and Billie Holiday. New York: Vintage Books, 1998.

DELEUZE, Gilles &Guattari, Félix. Mil Platôs. São Paulo: Editora 34, 1997.

GONZÁLEZ, Juan Pablo. Pensar la música desde américa latina: problemas e interrogantes. Santiago: Ediciones Universidad Alberto Hurtado, 2013.

GREEN, Lucy. Música, género y educación. Madrid: Ediciones Morata, 2001.

HARAWAY, Donna. Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu (5), pp.07-41, 1995. Disponível em: http://periodicos.bc.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773. Acessado em 02/07/2008.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática libertadora. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

IWAO, Henrique e NUNZIO, Mário del (organizadores). Ibrasotope, Revista de música experimental, São Paulo, 2009. 71p

LÓPEZ-CANO, Rúben e OPAZO, Ursula San Cristóbal. Investigación artística em música: problemas, métodos, experiencias e modelos. Fondo Nacional para la Cultura y las Artes de México. Barcelona, Dezembro de 2014.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

NOGUEIRA, Isabel; NEIVA, Tania Mello. Mujeres en la música experimental y colectivos feministas en estudios sonoros en Brasil. Escena Revista de las Artes de la Universidad de Costa Rica. Vol. 78, Núm. 1 (julio-diciembre 2018). Acesso em 24/04/2019: https://revistas.ucr.ac.cr/index.php/escena/issue/view/2666/showToc)

NOGUEIRA, Isabel; CAMPOS, Susan (orgs.). Estudos.de gênero, corpo e música. Série Pesquisa em Música no Brasil.. 1a ed. Goiânia/Porto Alegre: ANPPOM, 2013, v. 3.

NYMAN, Michael. Experimental Music – Cage and Beyond. New York: Schirmer Books, 1981. 154p.

RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam (orgs.). Masculino, Feminino, Plural. Florianópolis: Ed. Mulheres, 1998.

SCOTT, Joan. História de mulheres. BURKE, Peter (Org.). A Escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Editora UNESP, 1992. Pp. 63-95.

Downloads

Publicado

2019-12-29

Como Citar

Nogueira, I. (2019). Vozes, sons e herstories: tecendo a pesquisa feminista em música experimental no Brasil. DEBATES - Cadernos Do Programa De Pós-Graduação Em Música, (22). Recuperado de https://seer.unirio.br/revistadebates/article/view/9652