Os meandros dos espaços de recordação no monumento funerário de Otávio Augusto (séc. I a.C – I d.C.)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2022.v7i14.400-419

Palavras-chave:

Morte, Memória, Mausoléu, Espaço, Família Imperial

Resumo

Este artigo tem como objetivo compreender os espaços da morte e suas relações com a produção social de memória por intermédio do Mausoléu de Otávio Augusto, em diálogo com as narrativas textuais, investigando, com isso, o impacto da morte na corte romana. Para tanto, traçaremos reflexões acerca do conceito de memória e suas conexões aos monumentos mortuários de Roma, já que produziam, segundo se propõe, experiências sociais de recordação e rememoração de grupos ligados à domus de Otávio Augusto. Torna-se, então, relevante explorar o mausoléu augustiano, pois, juntamente com seus integrantes das gentes Iulia e Claudia, os símbolos e as insígnias incorporavam um cerimonial teatralizado, que coloca em cena o morto na estrutura de poder e sua posição nas gerações da família.

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Biografia do Autor

Luciane Munhoz de Omena, Universidade Federal de Goiás – Goiânia/GO, Brasil

Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Professora Associada da Faculdade de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás (UFG), Campus II. CV: http://lattes.cnpq.br/0630395552910286

Paulo Yoke Oliveira Arima, Colégio Marista de Goiânia – Goiânia/GO, Brasil

Mestre em História pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente, é professor em escolas da rede privada de ensino em Goiânia. CV: http://lattes.cnpq.br/2116568044813436

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Publicado

2022-07-30

Como Citar

Omena, L. M. de, & Arima, P. Y. O. (2022). Os meandros dos espaços de recordação no monumento funerário de Otávio Augusto (séc. I a.C – I d.C.). Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 7(14), 400–419. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2022.v7i14.400-419