A morte é “pop ”: análise de perfis sobre fim de vida e cuidados paliativos no Instagram

Franciele Roberta Cordeiro; Júlia Brombila  Blumentritt; Júlia Mesko  Silveira; Deborah Postilioni  Mourão; Izadora Martins  Correa; Nataniele Kmentt da  Silva

doi:10.9789/2525-3050.2023.v8n16.e11469

Autores

Franciele Roberta Cordeiro Universidade Federal de Pelotas – Pelotas, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6194-5057
Júlia Brombila Blumentritt Universidade Federal de Pelotas – Pelotas, Brasil https://orcid.org/0000-0001-8455-5596
Júlia Mesko Silveira Universidade Federal de Pelotas – Pelotas, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2857-8061
Deborah Postilioni Mourão Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0002-7799-9225
Izadora Martins Correa Universidade Federal de Pelotas – Pelotas, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1945-4382
Nataniele Kmentt da Silva Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9798-6547

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2023.v8n16.e11469

Palavras-chave:

Morte, Cuidados Paliativos, Redes Sociais Online, Cultura, Pesquisa Qualitativa

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar perfis sobre fim de vida e cuidados paliativos no Instagram. Para tanto, empreendemos uma pesquisa qualitativa, no campo da Enfermagem, vinculada aos Estudos Culturais, em sua vertente Pós-Estruturalista. Analisamos, a partir da noção de discurso, publicações de 207 perfis públicos, das quais emergiram duas unidades de análise: Morte e cuidados paliativos - as mídias sociais como novo espaço pedagógico; e Luto, reflexões e sentimentos - a narrativa como estratégia de cuidado de si e dos outros. Os perfis eram administrados, em sua maioria, por mulheres que narram experiências em relação ao adoecimento, à finitude e ao luto. Observamos representatividade de perfis vinculados a projetos sociais e universitários ou a profissionais, notadamente atrelados aos saberes psi. Verificamos que os discursos circulantes nos perfis corroboram a constituição de uma norma sobre o que é uma boa morte e um luto adequado. No Instagram, os cuidados paliativos surgem como uma disciplina que determina as práticas orientadas, são um dispositivo de segurança, pois permitem a configuração de uma nova gestão do morrer, facilitada pelas mídias sociais, que viabilizam uma busca por tornar a morte um tema popular na atualidade.

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Biografia do Autor

Franciele Roberta Cordeiro, Universidade Federal de Pelotas – Pelotas, Brasil

Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas. Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPel. Líder do Núcleo de Condições Crônicas e suas Interfaces (NUCCRIN).

Júlia Brombila Blumentritt, Universidade Federal de Pelotas – Pelotas, Brasil

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). CV: http://lattes.cnpq.br/9876012362185682

Júlia Mesko Silveira, Universidade Federal de Pelotas – Pelotas, Brasil

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). CV: http://lattes.cnpq.br/2205919560006605

Deborah Postilioni Mourão, Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). CV: http://lattes.cnpq.br/9595789109068352

Izadora Martins Correa, Universidade Federal de Pelotas – Pelotas, Brasil

Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). CV: http://lattes.cnpq.br/2676813197026040

Nataniele Kmentt da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis, Brasil

Mestranda junto ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). CV: http://lattes.cnpq.br/2178834539532534

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