Um olhar epigráfico sobre três lápides sepulcrais em cemitérios portugueses
DOI:
https://doi.org/10.9789/2525-3050.2024.v9n17.e13036Palavras-chave:
Epitáfios, Opção política, ReligiosidadesResumo
Alude-se a frases retiradas de epitáfios da época romana a documentar como são reflexo de uma vivência. Analisam-se três epitáfios actuais, que, cada um no seu género, testemunham também essa realidade: num, a observação da decoração leva a identificar a categoria social do defunto (cigano), que, por razões óbvias, não vem explicitada no letreiro; no segundo, referente a um opositor político, os seus correligionários não hesitaram em mostrar a sua revolta, mandando inscrever a palavra «assassinado»; finalmente, no terceiro, a breve alusão a duas passagens do Novo Testamento manifesta a pertença do defunto às Testemunhas de Jeová.
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Referências
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Quoist, M. (1964). Construir. Lisboa: Livraria Morais Editora.
Susini, G. (1997). Epigraphica Dilapidata. Faenza: Fratelli Lega Editori.
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