Cemitério São Miguel e Almas: uma necrópole confessional e privada em Porto Alegre nas primeiras décadas da República
DOI:
https://doi.org/10.9789/2525-3050.2016.v1i1.147-173Palavras-chave:
Cemitério privado, Práticas fúnebres, Secularização da morte, Administração cemiterialResumo
Este artigo tem por objetivo analisar o significado sociorreligioso de um cemitério privado e confessional do sul do Brasil, no contexto republicano nacional de secularização dos cemitérios e de laicização da sociedade das primeiras décadas republicanas. Na perspectiva histórica, analisa-se um cemitério da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o São Miguel e Almas, fundado em 1909 por uma irmandade religiosa homônima, constituída por um grupo social economicamente abastado. A intenção é caracterizar os sentidos da gestão privada dos serviços fúnebres e os significados simbólicos do enterro em espaço sagrado católico, numa sociedade que, embora constitucionalmente secularizada e laica, não restringia as possibilidades tradicionais de administração e de experiências de práticas fúnebres religiosas.Downloads
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