Morrer nos cárceres do Santo Ofício

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2021.v6n12.e11451

Palabras clave:

Inquisição, Cárcere, Heresia, Condenação à morte, Morte pela Inquisição

Resumen

O artigo tem como propósito levantar alguns aspectos do cotidiano dos cárceres dos Tribunais do Santo Ofício português, entre os séculos XVII e meados do XVIII, explorando as condições de degradação física e emocional a que os réus foram submetidos, levando à morte nas prisões, por doenças ou suicídio. Contudo,  mais do que meros locais de guarda dos condenados enquanto aguardavam sua sentença final, os cárceres tiveram outros tantos significados, sendo espaço de difusão de condutas heréticas com as quais a Inquisição lidou, e ainda local onde se vivenciava cotidianamente o medo que o Tribunal inquisitorial inspirou: o flagelo da incerteza da volta à vida; as condições precárias de existência; o enfrentamento de doenças físicas e mazelas emocionais; a angústia das sessões de tormento, e a iminência da morte.

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Biografía del autor/a

Daniela Buono Calainho, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora Associada da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com atuação no Programa de Pós-Graduação em História Social. CV: Lattes:  http://lattes.cnpq.br/2666311687962975

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Publicado

2021-12-29

Cómo citar

Calainho, D. B. (2021). Morrer nos cárceres do Santo Ofício. Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 6(12), 346–361. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2021.v6n12.e11451