Capital racial e a perspectiva colonial no século XXI

Autores/as

  • Yone Maria Gonzaga Faculdade de Educação. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Av. Antônio Carlos, 6627, Pampulha - Belo Horizonte, MG - Brasil. http://orcid.org/0000-0002-4242-9994
  • Jair da Costa Júnior Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR). Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Rua dos Tupis, 149 - 10º andar, Centro - Belo Horizonte, MG - Brasil. http://orcid.org/0000-0002-6418-9020

DOI:

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i10.240-264

Palabras clave:

Capital racial, Estado, políticas públicas, racismo, genocídio

Resumen

Este artigo discute como o colonialismo configurou as sociedades ocidentais a partir de uma lógica de hierarquização e classificação dos povos e grupos sociais pelo crivo das distinções raciais. Erigiu e reservou às estruturas de Estado a função de dar continuidade ao projeto de dominação e exploração, através de dispositivos de racialidade/biopoder no ordenamento social. Demonstramos, a partir de estudos empíricos, como tal perspectiva implica na definição das condições de vida e estas homologamente como justificativas para imposição da exclusão e da morte como uma causalidade natural. Esta premissa reforça a hipótese um capital racial atuando como um poder simbólico na orquestração das estruturas sociais e individuais, condicionando a definição e escopo das políticas públicas. Questiona-se a perspectiva racionalista atribuída ao Estado e denuncia o arbítrio das políticas públicas, as quais, suas reais finalidades encontram sentido alhures sob a hipótese de atender às intencionalidades que lhes originaram.

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Biografía del autor/a

Yone Maria Gonzaga, Faculdade de Educação. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Av. Antônio Carlos, 6627, Pampulha - Belo Horizonte, MG - Brasil.

Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Membro da equipe de professores orientadores do Curso “Maestria, Gobierno e Políticas Públicas” da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais - FLACSO/Brasil.

Jair da Costa Júnior, Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR). Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Rua dos Tupis, 149 - 10º andar, Centro - Belo Horizonte, MG - Brasil.

Mestre em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas. Membro docente do Projeto Ciclo Permanente de Estudos e Debates sobre a Educação Básica (SIEX-UFMG), desde 2018, atuando também no curso de atualização em Educação para as Relações Étnico-Raciais - Africanidades brasileiras.

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Publicado

2020-12-30

Cómo citar

Gonzaga, Y. M., & da Costa Júnior, J. (2020). Capital racial e a perspectiva colonial no século XXI. Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 5(10), 240–264. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i10.240-264