A COLONIALIDADE DO SABER EM MÚSICA

NARRATIVAS SOBRE A PRESENÇA DO MÚSICO GIUSEPPE MASINI EM LAJE DO MURIAÉ NO ÚLTIMO QUARTO DO SÉCULO XIX

Autores

  • Adler dos Santos Tatagiba Instituto Federal Fluminense

Palavras-chave:

Laje do Muriaé, Giuseppe Masini, Colonialidade, Acervo José Carlos Ligiéro, Noroeste Fluminense

Resumo

Três trabalhos sobre aspectos históricos da região noroeste fluminense, mais especificamente de Laje do Muriaé (RJ), destacam que um músico italiano chamado Giuseppe Masini chegou na localidade na segunda metade do século XIX, vindo do Rio de Janeiro, e que teria modificado completamente a vida cultural lajense. O objetivo deste artigo é discutir sobre como a presença do músico italiano e a narrativa desta presença podem ser compreendidas como índices de colonialidade. Notamos que o processo de aburguesamento da sociedade lajense é impulsionado pela ascensão econômica da região, sobretudo a partir das lavouras de café, mas também pela presença de uma música baseada num modelo cortesão de matriz europeia, cujo impacto teve reflexos perenes no pensamento musical na microrregião e suas adjacências.

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Biografia do Autor

Adler dos Santos Tatagiba, Instituto Federal Fluminense

Adler Tatagiba é docente do Instituto Federal Fluminense (IFF) e doutorando no Programa de Pós- Graduação em Música da UNIRIO, na linha de Documentação e História da Música.

Publicado

2023-03-17

Como Citar

dos Santos Tatagiba, A. (2023). A COLONIALIDADE DO SABER EM MÚSICA: NARRATIVAS SOBRE A PRESENÇA DO MÚSICO GIUSEPPE MASINI EM LAJE DO MURIAÉ NO ÚLTIMO QUARTO DO SÉCULO XIX. DEBATES - Cadernos Do Programa De Pós-Graduação Em Música, 26(1), 148–158. Recuperado de https://seer.unirio.br/revistadebates/article/view/12611