O escotismo e a morte em Portugal. A construção do imaginário “Eterno Acampamento”

Auteurs

  • Paulo Oliveira Fontes Centro de Estudos de História Religiosa. Universidade Católica Portuguesa (UCP)
  • Gonçalo Brito Graça Centro de Estudos de História Religiosa. Universidade Católica Portuguesa (UCP)

DOI :

https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i9.109-124

Mots-clés :

Escoteiros – Portugal – Eterno Acampamento – Protocolo – Juventude

Résumé

O presente artigo aborda a relação do universo escotista português com os conceitos de “morte” e “Eterno Acampamento” nas décadas de 1910 a 1930. As premissas do fundador inglês Robert Baden-Powell para que os jovens pudessem aspirar a uma cidadania ativa e produtiva, através de acampamentos e práticas pedagógicas em contextos orográficos agrestes, cedo provocaram divergências internas sobre a finalidade da formação cívica, social, moral e religiosa dos escoteiros, e estenderam-se aos cinco continentes. Porém, o caso português apresenta ainda um outro debate - o problema do destino metafísico dos escoteiros – que, depois de morrerem, para onde iriam as suas almas? Através da leitura da imprensa associativa portuguesa, pode observar-se que o “Eterno Acampamento” é muito mais que um lugar comum. A sua construção e utilização na gíria escotista conseguiu ser um ponto de convergência nos conflitos de interpretação religiosa sobre o destino final de todos estes jovens cidadãos.

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Bibliographies de l'auteur

Paulo Oliveira Fontes, Centro de Estudos de História Religiosa. Universidade Católica Portuguesa (UCP)

Doutor em História pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), onde é docente e desempenha funções de Diretor e investigador do Centro de Estudos de História Religiosa.

Gonçalo Brito Graça, Centro de Estudos de História Religiosa. Universidade Católica Portuguesa (UCP)

Doutorando no Programa Interuniversitário de Doutoramento em História junto ao Centro de Estudos de História Religiosa, da Universidade Católica Portuguesa.

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Publiée

2020-07-13

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Fontes, P. O., & Graça, G. B. (2020). O escotismo e a morte em Portugal. A construção do imaginário “Eterno Acampamento”. Revista M. Estudos Sobre a Morte, Os Mortos E O Morrer, 5(9), 109–124. https://doi.org/10.9789/2525-3050.2020.v5i9.109-124