CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS ANTES E DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 E FATORES ASSOCIADOS

Autores

  • Iasmim Cabral Centro Universitário Uniruy Wyden
  • Quercia Jamile Silva Cardoso
  • Isabele Santos Guedes
  • Suélen Santos da Encarnação
  • Maria Eduarda Novaes Rodrigues
  • Andreia Fortes Almeida Gobatto
  • Alessandra Fortes Almeida Menezes

Resumo

Objetivo: Analisar a frequência no consumo de alimentos ultraprocessados de brasileiros antes e durante a pandemia de COVID-19 e seus fatores associados. Métodos: Estudo de caráter transversal, realizado no Brasil em formato online, através do uso de um formulário eletrônico, baseado no inquérito de saúde ConVid, conduzido pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), elaborado em 2020. Para avaliar as mudanças no consumo alimentar antes e após o surgimento da pandemia, foi estabelecido o consumo de alguns determinados alimentos ultraprocessados conforme o ConVid, que foram classificados como inadequado o consumo em 2 ou mais dias na semana. Resultados: Amostra final foi composta por 660 participantes, destes 95,2% eram adultos e 4,8% idosos; e cerca de 86,8% do sexo feminino e 13,2% do sexo masculino. Verificou-se um aumento no consumo de alguns determinados alimentos ultraprocessados durante a pandemia de COVID-19, em especial, os doces. Houve diferença estatisticamente significativa entre a faixa etária para o consumo de salgadinhos (p=0,046) e embutidos (p=0,027). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre nível educacional e alimentos ultraprocessados antes e durante a pandemia. Conclusão: O presente estudo permitiu analisar as mudanças no comportamento alimentar provocadas pela COVID-19, em razão aos impactos negativos dessas alterações alimentares à saúde humana, tornando-se importante a implementação de ações em saúde e educação pós pandemia que objetivem à promoção na redução no consumo destes alimentos, bem como, em agravos futuros.

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Publicado

2024-06-29