CONSUMPTION OF ARTIFICIAL COLOURS FOR PRESCHOOL CHILDREN OF A BAIXADA FLUMINENSE, RJ

Autores

  • Maria Lúcia Teixeira Polônio Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Frederico Peres Escola Nacional de Saúde Pública/ CESTH/Fiocruz

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.2012.v4i1.2748-2757

Palavras-chave:

consumo de alimentos, aditivos alimentares, corantes, riscos à saúde

Resumo

 

                                              

   RESUMO:

OBJETIVOS: Analisar o consumo de alimentos industrializados com corantes por pré-escolares de um município da Baixada Fluminense.

MÉTODOS: A amostra foi constituída por 148 mães de pré-escolares de 3 a 5 anos matriculados na rede pública do município de Mesquita, RJ. Foi aplicado um questionário estruturado constituído por variáveis sócio-demográficas e de saúde. Para análise do consumo de alimentos utilizaram-se o Recordatório 24 horas e Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Em seguida analisaram-se produtos e marcas mais consumidos, verificando-se informações sobre corantes nos rótulos.

RESULTADOS: Os produtos mais consumidos foram o biscoito recheado com consumo diário ou de 3 a 5 vezes por semana (55,1%), seguido de balas (51,4%) e biscoito salgado tipo gritz de milho (48,4%). Nos biscoitos recheados (sabores morango e chocolate) destacaram-se tanto corantes naturais (carmin e urucum) quanto sintéticos (caramelo amoniacal, β-caroteno sintético, tartrazina e azul brilhante). Nas balas destacaram-se vermelho 40 (81,8%), tartrazina (54,5%) e azul brilhante (54,5%). Nos cinco sabores de biscoitos salgados constataram-se, também, corantes naturais (69% urucum, 31% caramelo) e sintéticos (amarelo crepúsculo, tartrazina, vermelho 40) na freqüência de 8% cada. Nesse estudo a IDA foi ultrapassada para os corantes artificiais, bordeaux S (56%) e amarelo crepúsculo (25%).

DISCUSSÃO: Evidenciam-se dois problemas relacionados ao uso de corantes no país: o primeiro, a facilidade de se ultrapassar a IDA de corantes em alimentos voltados ao público infantil; e o segundo relacionado com o não respeito à legislação vigente, por parte da indústria, adicionando, em muitos casos, corantes a produtos não autorizados e em quantidade acima do permitido. Como são muitos os alimentos que apresentam corantes, torna-se tarefa difícil para o consumidor controlar a exposição a essas substâncias.

CONCLUSÃO: O consumo de alimentos industrializados com corantes foi elevado entre os pré-escolares, tornando esse grupo vulnerável aos efeitos adversos à saúde.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABSTRACT

This objective is to assess the consumption of food colorants among preschoolers in a Baixada Fluminense municipality. The sample comprised 148 mothers of preschool children between 3-5 years old enrolled in public schools in the municipality of Mesquita, RJ. A structured questionnaire, consisting of socio-demographic and health variables, was applied to these women. For food consumption analyzes, it was utilized the 24 hours Recall and the Food Frequency Questionnaire (FFQ). Products contents and the presence of colorants were analyzed through information on the labels.  The most consumed products (daily or 3-5 times a week) were sandwich cookies (55.1%), followed by candies (51.4%) and corn crackers gritz type of (48.4%). There are two problems related to the use of food colorants in the country: first, it is ease to overcome the colorant DAI in food consumed by children; and second, it is observed a lack of compliance with current legislation, by the industry, adding, in many cases, colorants not allowed in certain products or in quantities exceeding the maximum allowed. As there are many foods with colorants, it becomes difficult for the consumer to control the exposure to these substances. The consumption of foods colorants was high among pre-schoolers, making this group vulnerable to adverse health effects.

 

Key-words: food consumption; food additives; colorants; health risks.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESUMEN:

OBJETIVOS: Analizar el consumo de alimentos industrializados con colorantes por preescolares de un municipio de la Bajada Fluminense.

MÉTODOS: La muestra fue constituida por 148 madres de preescolares de 3 a 5 años matriculados en la red pública del municipio de Mesquita, RJ. Fue aplicado un cuestionario estructurado constituido por variables socio-demográficas y de salud. Para el análisis del consumo de alimentos se utilizaron el Recordatorio 24 horas y Cuestionario de Frecuencia Alimentar (QFA). Luego se analizaron los productos y marcas más consumidos, se verificaron las informaciones sobre colorantes en los rótulos.

RESULTADOS: Los productos más consumidos fueron las galletas rellenas con consumo diario o de 3 a 5 veces por semana (55,1%), seguido por los caramelos (51,4%) y galletas saladas como gritz de maíz (48,4%). En las galletas rellenas (sabores fresa y chocolate) se destacaron tanto los colorantes naturales (carmín y urucun) como los sintéticos (caramelo amoniacal, β-caroteno sintético, tartrazina y azul brillante). En los caramelos se destacaron el rojo con 40 (81,8%), tartrazina (54,5%) y azul brillante (54,5%). En los cinco sabores de galletas saladas se constataron, también, colorantes naturales (69% urucun, 31% caramelo) y sintéticos (amarillo crepúsculo, tartrazina, rojo 40) con una frecuencia de 8% cada uno. En este estudio la IDA fue ultrapasada para los colorantes artificiales, bordeaux S (56%) y amarillo crepúsculo (25%).

DISCUSIÓN: Se evidencian dos problemas relacionados al uso de colorantes en el país: el primero, la facilidad de ultrapasar la IDA de colorantes en alimentos dirigidos al público infantil; y el segundo relacionado al no cumplimiento de la legislación vigente, por parte de la industria al añadir, en muchos casos, colorantes a productos no autorizados y en cantidad superior a la permitida. Como son muchos los alimentos que contienen colorantes, se vuelve difícil el control del consumidor sobre la exposición a esas sustancias.

CONCLUSIÓN: El consumo de alimentos industrializados con colorantes fue elevado entre los preescolares quedando vulnerable ese grupo, a los efectos adversos a la salud.

 

Palabras – clave: consumo de alimentos; aditivos alimentarios; agentes colorantes; riesgos a la salud

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONSUMO DE CORANTES ARTIFICIAIS POR PRÉ-ESCOLARES DE UM MUNICÍPIO DA BAIXADA FLUMINENSE, RJ.

 

CONSUMPTION OF ARTIFICIAL COLOURS FOR PRESCHOOL CHILDREN OF A BAIXADA FLUMINENSE, RJ.

 

CONSUMO DE COLORANTES ARTIFICIALES POR PREESCOLARES DE UN MUNICIPIO DE LA BAJADA FLUMINENSE, RJ.

                                                

   RESUMO:

OBJETIVOS: Analisar o consumo de alimentos industrializados com corantes por pré-escolares de um município da Baixada Fluminense.

MÉTODOS: A amostra foi constituída por 148 mães de pré-escolares de 3 a 5 anos matriculados na rede pública do município de Mesquita, RJ. Foi aplicado um questionário estruturado constituído por variáveis sócio-demográficas e de saúde. Para análise do consumo de alimentos utilizaram-se o Recordatório 24 horas e Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Em seguida analisaram-se produtos e marcas mais consumidos, verificando-se informações sobre corantes nos rótulos.

RESULTADOS: Os produtos mais consumidos foram o biscoito recheado com consumo diário ou de 3 a 5 vezes por semana (55,1%), seguido de balas (51,4%) e biscoito salgado tipo gritz de milho (48,4%). Nos biscoitos recheados (sabores morango e chocolate) destacaram-se tanto corantes naturais (carmin e urucum) quanto sintéticos (caramelo amoniacal, β-caroteno sintético, tartrazina e azul brilhante). Nas balas destacaram-se vermelho 40 (81,8%), tartrazina (54,5%) e azul brilhante (54,5%). Nos cinco sabores de biscoitos salgados constataram-se, também, corantes naturais (69% urucum, 31% caramelo) e sintéticos (amarelo crepúsculo, tartrazina, vermelho 40) na freqüência de 8% cada. Nesse estudo a IDA foi ultrapassada para os corantes artificiais, bordeaux S (56%) e amarelo crepúsculo (25%).

DISCUSSÃO: Evidenciam-se dois problemas relacionados ao uso de corantes no país: o primeiro, a facilidade de se ultrapassar a IDA de corantes em alimentos voltados ao público infantil; e o segundo relacionado com o não respeito à legislação vigente, por parte da indústria, adicionando, em muitos casos, corantes a produtos não autorizados e em quantidade acima do permitido. Como são muitos os alimentos que apresentam corantes, torna-se tarefa difícil para o consumidor controlar a exposição a essas substâncias.

CONCLUSÃO: O consumo de alimentos industrializados com corantes foi elevado entre os pré-escolares, tornando esse grupo vulnerável aos efeitos adversos à saúde.

 

Palavras – chave: consumo de alimentos; aditivos alimentares; corantes; riscos à saúde

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABSTRACT

This objective is to assess the consumption of food colorants among preschoolers in a Baixada Fluminense municipality. The sample comprised 148 mothers of preschool children between 3-5 years old enrolled in public schools in the municipality of Mesquita, RJ. A structured questionnaire, consisting of socio-demographic and health variables, was applied to these women. For food consumption analyzes, it was utilized the 24 hours Recall and the Food Frequency Questionnaire (FFQ). Products contents and the presence of colorants were analyzed through information on the labels.  The most consumed products (daily or 3-5 times a week) were sandwich cookies (55.1%), followed by candies (51.4%) and corn crackers gritz type of (48.4%). There are two problems related to the use of food colorants in the country: first, it is ease to overcome the colorant DAI in food consumed by children; and second, it is observed a lack of compliance with current legislation, by the industry, adding, in many cases, colorants not allowed in certain products or in quantities exceeding the maximum allowed. As there are many foods with colorants, it becomes difficult for the consumer to control the exposure to these substances. The consumption of foods colorants was high among pre-schoolers, making this group vulnerable to adverse health effects.

 

Key-words: food consumption; food additives; colorants; health risks.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESUMEN:

OBJETIVOS: Analizar el consumo de alimentos industrializados con colorantes por preescolares de un municipio de la Bajada Fluminense.

MÉTODOS: La muestra fue constituida por 148 madres de preescolares de 3 a 5 años matriculados en la red pública del municipio de Mesquita, RJ. Fue aplicado un cuestionario estructurado constituido por variables socio-demográficas y de salud. Para el análisis del consumo de alimentos se utilizaron el Recordatorio 24 horas y Cuestionario de Frecuencia Alimentar (QFA). Luego se analizaron los productos y marcas más consumidos, se verificaron las informaciones sobre colorantes en los rótulos.

RESULTADOS: Los productos más consumidos fueron las galletas rellenas con consumo diario o de 3 a 5 veces por semana (55,1%), seguido por los caramelos (51,4%) y galletas saladas como gritz de maíz (48,4%). En las galletas rellenas (sabores fresa y chocolate) se destacaron tanto los colorantes naturales (carmín y urucun) como los sintéticos (caramelo amoniacal, β-caroteno sintético, tartrazina y azul brillante). En los caramelos se destacaron el rojo con 40 (81,8%), tartrazina (54,5%) y azul brillante (54,5%). En los cinco sabores de galletas saladas se constataron, también, colorantes naturales (69% urucun, 31% caramelo) y sintéticos (amarillo crepúsculo, tartrazina, rojo 40) con una frecuencia de 8% cada uno. En este estudio la IDA fue ultrapasada para los colorantes artificiales, bordeaux S (56%) y amarillo crepúsculo (25%).

DISCUSIÓN: Se evidencian dos problemas relacionados al uso de colorantes en el país: el primero, la facilidad de ultrapasar la IDA de colorantes en alimentos dirigidos al público infantil; y el segundo relacionado al no cumplimiento de la legislación vigente, por parte de la industria al añadir, en muchos casos, colorantes a productos no autorizados y en cantidad superior a la permitida. Como son muchos los alimentos que contienen colorantes, se vuelve difícil el control del consumidor sobre la exposición a esas sustancias.

CONCLUSIÓN: El consumo de alimentos industrializados con colorantes fue elevado entre los preescolares quedando vulnerable ese grupo, a los efectos adversos a la salud.

 

Palabras – clave: consumo de alimentos; aditivos alimentarios; agentes colorantes; riesgos a la salud

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Biografia do Autor

Maria Lúcia Teixeira Polônio, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Frederico Peres, Escola Nacional de Saúde Pública/ CESTH/Fiocruz

Pesquisador do ENSP/FIOCRUZ

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Publicado

2012-01-30

Como Citar

1.
Polônio MLT, Peres F. CONSUMPTION OF ARTIFICIAL COLOURS FOR PRESCHOOL CHILDREN OF A BAIXADA FLUMINENSE, RJ. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) [Internet]. 30º de janeiro de 2012 [citado 26º de novembro de 2024];4(1):2748-57. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/1609

Edição

Seção

Artigo Original

Plum Analytics