Profile of leprosy notifications in children under 15 years of age in Northeastern Brazil            /              Perfil das notificações de hanseníase em menores de 15 anos no Nordeste do Brasil

Carlos Antonio de Lima Filho; Milena Tereza Torres do Couto; Sandra Alves de Assis; Simara Lopes Cruz Damázio; Débora Bruna Barbosa Guedes; Maria da Conceição Cavalcanti de Lira

doi:10.9789/2175-5361.rpcfo.v16.13179

Autores

Carlos Antonio de Lima Filho Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0001-5517-0347
Milena Tereza Torres do Couto Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0003-2648-1984
Sandra Alves de Assis Hospital Metropolitano Miguel Arraes https://orcid.org/0009-0009-0045-2035
Simara Lopes Cruz Damázio Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0003-2851-5076
Débora Bruna Barbosa Guedes Hospital Metropolitano Miguel Arraes https://orcid.org/0000-0002-9941-9084
Maria da Conceição Cavalcanti de Lira Universidade Federal de Pernambuco https://orcid.org/0000-0001-5788-6728

DOI:

https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v16.13179

Resumo

Objetivo: analisar o perfil epidemiológico dos novos casos de hanseníase em menores de 15 anos no Nordeste do Brasil, entre 2012 e 2022. Método: estudo ecológico, retrospectivo, epidemiológico, realizado por meio de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde, em dezembro de 2023. Resultados: Foram notificados 9.252 novos casos em menores de 15 anos. Destes, 4.853 (52,5%) foram no sexo masculino, 5.783 (62,5%) na faixa etária dos 10-14 anos, 6.245 (67,5%) em pardos e 6.026 (65,1%) com o ensino fundamental incompleto. Houve predominância de casos paucibacilares (N=4.826/52,2%), dimorfos (N=3.170/34,3%), com grau zero de incapacidade (N=6.975/75,4%), com lesão única (N=3.645/39,4%), baciloscopia negativa (N=3.708/40,1%), sem reação (N=6.110/66,1%) e encaminhado para seis doses da poliquimioterapia (N=4.772/51,6%). Considerações finais: constatou-se que a hanseníase em menores de 15 anos é um acentuado problema de saúde pública, necessitando de ações para seu controle.

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Biografia do Autor

Carlos Antonio de Lima Filho, Universidade Federal de Pernambuco

Enfermeiro. Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória (UFPE-CAV), Vitória de Santo Antão – Pernambuco - Brasil

Milena Tereza Torres do Couto, Universidade Federal de Pernambuco

Farmacêutica. Mestre em Inovação Terapêutica. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife – Pernambuco – Brasil.

Sandra Alves de Assis, Hospital Metropolitano Miguel Arraes

Enfermeira. Hospital Metropolitano Miguel Arraes (HMA), Paulista – Pernambuco – Brasil.

Simara Lopes Cruz Damázio, Universidade Federal de Pernambuco

Fonoaudióloga. Doutora em Saúde Pública. Docente do Núcleo de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória (UFPE-CAV), Vitória de Santo Antão – Pernambuco – Brasil.

Débora Bruna Barbosa Guedes, Hospital Metropolitano Miguel Arraes

Enfermeira. Hospital Metropolitano Miguel Arraes (HMA), Paulista – Pernambuco – Brasil.

Maria da Conceição Cavalcanti de Lira, Universidade Federal de Pernambuco

Enfermeira. Doutora em Ciências Farmacêuticas. Docente do Núcleo de Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco – Centro Acadêmico de Vitória (UFPE-CAV), Vitória de Santo Antão – Pernambuco – Brasil.

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