FREQUÊNCIA DE ALTERAÇÕES DA COMPOSIÇÃO CORPORAL EM MULHERES NO CLIMATÉRIO ATENDIDAS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO

Autores

  • Eloá Angélica Koehnlein Universidade Federal da Fronteira Sul
  • Adriana Gonçalves da Silva
  • Késia Zanuzo
  • Márcia Fernandes Nishiyama

Resumo

Objetivo: Avaliar a composição corporal de mulheres climatéricas atendidas em um ambulatório de Nutrição. Métodos: Estudo transversal realizado com mulheres de 40 a 65 anos de idade de uma cidade do Paraná, entre 2021 e 2022. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, antropométricos e dietéticos. Realizou-se avaliação do risco para Doenças Cardiovasculares (DCV) por meio da Circunferência da Cintura (CC) e da Relação Cintura Quadril (RCQ) e avaliação da composição corporal por meio da bioimpedância elétrica (BIA), sendo utilizados 2 diferentes autores para classificação das alterações da mesma. Resultados: Foram avaliadas 50 mulheres com idade média de 48,4±5,84 anos. Mais da metade das mulheres avaliadas (62%) apresentavam obesidade definida pelo IMC e 84% apresentavam risco para DCV de acordo com a CC.  

A presença de excesso de massa de gordura foi identificada em 46% e 80% das mulheres estudadas, a depender dos autores utilizados. Já a frequência de obesidade sarcopênica não foi identificada a partir de um autor e atingiu 10% da amostra de acordo com a outra proposta. A síndrome do obeso eutrófico foi verificada em 4% da amostra. Conclusão: Observou-se que o excesso de massa de gordura foi a alteração da composição corporal mais frequente nas mulheres climatéricas estudadas. 

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Publicado

2023-05-27