Práticas alimentares entre crianças durante a pandemia de COVID-19
uma revisão integrativa
Resumo
Introdução: O isolamento imposto pela pandemia pode ter colaborado para a piora da alimentação infantil, que já estava aquém do ideal, com uma redução no consumo de alimentos saudáveis e elevada de ultraprocessados. Objetivo: Sintetizar os resultados dos estudos que analisaram as práticas alimentares de crianças durante a pandemia de COVID-19. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos nas bases de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science, SciELO e LILACS, utilizando os descritores: “child”, “food practices” e “coronavirus” e termos relacionados. Resultados: Desfechos sobre práticas alimentares de 7014 crianças foram obtidos dos 19 artigos incluídos nesta revisão. Comportamento alimentar (n=13), seguido da percepção de alteração de consumo alimentar (n=10) foram os itens dietéticos mais investigados nos estudos. Dos principais resultados extraídos, identificou-se uma baixa frequência de consumo de frutas e hortaliças pelas crianças (variação entre menos de 1 e 3 porções ao dia) e um aumento de alimentos doces e ultraprocessados (variação entre 10,6 e 76,8%). Conclusões: Os achados sugerem que a qualidade da alimentação das crianças foi alterada durante a pandemia, visto que houve redução da frequência de consumo de alimentos saudáveis e aumento de não saudáveis entre as famílias investigadas.
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